(Márcio Xavier) Sem querer chover no molhado – literalmente –, essas chuvas que estão desabando em São Paulo nos últimos dias sugeriram-me uma reflexão: o quanto a lei da causa e efeito é implacável. Minhas escolhas filosóficas não me permitem pensar em castigos divinos, vinganças da natureza e animismos congêneres. Porém, se for verdade que O homem é o lobo do Homem(*), podemos dizer o mesmo, a respeito das matrizes que regem o tipo de progresso que construímos. Erigimos cidades abarrotadas de gente e não entendemos os porquês da violência urbana. Colocamos nas ruas milhões de carros, ao invés de trens e metrô, e não entendemos por que há tanto trânsito e poluição. Impermeabilizamos o solo, jogamos lixo e entulho nas ruas, mas quando há enchentes culpamos as prefeituras e estas, por sua vez, culpam São Pedro. A ladainha é sempre a mesma: “Caiu em 2 dias a chuva esperada para o mês todo”. Ora bolas, nesse caso será que a expectativa de chuva não estaria furada? Em dezembro último
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