Este artigo foge um pouco das postagens técnicas, mas vou tentar unir aqui um pouco de estudo de mercado, comportamento e convicções pessoais. Mas antes que continue a leitura faço um desafio.
Tente ler tudo até o final para formar sua idéia e entenda a importância de concluir esta leitura.
Estamos em época de eleições, este ano a mais importante do País, onde elegeremos cargos importantes. Leio e vejo muitas informações na TV ou rádio sobre as eleições. Candidatos reclamando de outros candidatos, dizendo que virou palhaçada a candidatura de algumas personalidades que atuam como Comediantes (Tiririca, Moacir Franco e outros) Mulheres Fruta (Pera e Melão), jogadores de futebol (Marcelinho, Dinei, etc), pugilista como Adilson Maguila , cantores (KLB, Agnaldo Timóteo, Frank Aguiar, etc) e personalidades como Ronaldo Esper, Simony, Dhominy (ex-BBB) e muitos outros que me fogem a cabeça.
Mas o que me motivou a escrever este artigo não foi a intenção de fazer campanha para este ou aquele e sim para chamar a atenção a um comportamento humano desta nova geração que afetará a vida de todos nós.
Não sei se perceberam, mas para tudo hoje todos temos as respostas de forma rápida, afinal esta “pós geração” Y, já conhecida como Geração Z ou C de conteúdo, é uma geração que tem todas as informações instantâneas. Brinco em chamar de geração “Vono” basta colocar água quente e esta pronta a refeição. Esta é a turma que tem acesso ao Oráculo Google, onde tudo esta lá; todas as perguntas e respostas, as corretas e as absurdas. Esses dias numa pesquisa na web, vi uma pergunta. – Alguém sabe como é feito leite em pó? E um “santo” lhe respondeu via web. “Ora, é muito fácil, basta congelar o leite e depois ralar.” Impressionante. Como eu nunca havia pensado nisso??? Graças aos deuses do bom censo. Uma outra pessoa respondeu um processo mais real.
Observando esta geração C notei que é uma geração que pouco dialogo tem, as conversas são: eu falo, falo, falo, até terminar, pois se você me interromper, eu mal te escuto e volto a falar, falar e falar. Quando termino a outra pessoa faz o mesmo, porque todos nós temos uma idéia pronta, de uma leitura instantânea, superficial, isso quando a temos. Toda e qualquer dúvida podemos em poucos cliques sanar com uma breve leitura interpretativa, pois nem lemos tudo. Isso me lembra um frase de Alfonso X, o Sábio (1221-1284), rei de Castela e Leão, que diz “Os cântaros, quanto mais vazios, mais ruído fazem.”
Esta leitura superficial não ocorre somente por falta de tempo que os dias atuais nos forçam, nem tampouco pela preguiça ou desinteresse. Pois segundo o próprio Cosmo do Oráculo Wikipedia define preguiça sendo: “A preguiça pode ser interpretada também como aversão ao trabalho negligência, indolência, mandriice, morosidade, lentidão, pachorra, moleza, dentre outros.” E até mesmo com a versão do Wiki referente a religião nos diz que: “A Igreja Católica apresenta a preguiça como um dos sete pecados capitais, caracterizado pela pessoa que vive em estado de falta de capricho, de esmero, de empenho, em negligência, desleixo, morosidade, lentidão e moleza, de causa orgânica ou psíquica, que a leva à inatividade acentuada. Aversão ao trabalho, frequentemente associada ao ócio, vadiagem. Já o Interesse designa em psicologia uma disposição de juízo dirigida a uma ação ou atividade: assim as pessoas se diferenciam com relação a quais atividades são consideradas atrativas e quais não o são. Interesse se diferencia de motivo, uma vez que este se refere ao juízo das consequências da ação: as pessoas se diferenciam, por exemplo, com relação a quanto o sucesso ou o reconhecimento é importante para elas.
Não é por isso e sim pelo novo comportamento humano. Estamos trazendo de volta a pictografia desenvolvida no período paleolítico Superior, na qual os desenhos, de rabiscos feitos com os dedos na argila úmida, evoluíram para formas mais elaboradas, onde passaram a ser utilizadas as cores e a escala para representar grupos, bem como artifícios que davam a ilusão de movimento. Trazendo isso para a atualidade, quantas pessoas não vemos escrevendo em redes sociais coisas que mal entendemos, o chamado “internetês”? Tema este que já divide opiniões de muitos educadores. Seja por emoticos ou por abreviaturas (veja mais ).
Outro fato desta nova geração, na qual me incluo é a leitura em F.
Segundo a Revista Amanhã, um estudo realizado pela consultoria norte-americana Nielsen/Norman Group revela uma característica sobre o comportamento das pessoas que utilizam a internet. Trata-se do "padrão F", expressão criada para descrever o caminho que o olho humano costuma fazer durante a leitura de notícias e textos na web.
Primeiro, diz o estudo, o olhar do usuário percorre horizontalmente a parte superior da página. Depois, repete a ação um pouco mais embaixo. Finalmente, o olho faz um percurso vertical de cima para baixo.
Outra conclusão: normalmente, a pessoa movimenta os olhos com mais velocidade ao ler os textos na web do que ao lê-los em papel. Esse aspecto reforça o nome escolhido para o padrão de leitura na internet: "F" é para a inicial de fast [rápido]. Não por acaso, conclui a pesquisa, os internautas raramente concluem a leitura de um texto.
Para fazer o mapeamento, a Nielsen/Norman observou 232 internautas. Os resultados da pesquisa podem ter implicações na forma como são organizadas as páginas na internet. Segundo a consultoria, como as pessoas lêem de forma diferenciada na web, o responsável pelo conteúdo precisa escrever de forma diferente também. Uma das dicas da consultoria para atrair a atenção é usar palavras fortes no começo de cada um dos primeiros parágrafos – como forma de manter o internauta interessado por mais tempo. Outra medida é concentrar as informações mais relevantes nos primeiros dois parágrafos do texto
.
Veja o exemplo do mapa de rastreamento de usuário utilizando o eyetracking, visualizando 3 sites diferentes. As áreas de cor vermelha são as mais visualizadas. As áreas amarelas indicam exibições menores, seguido pelas áreas menos visto azul e as áreas cinzentas não atraem qualquer fixação ocular.
Agora podemos entender o quanto é difícil adquirir e assimilar um conteúdo por completo apenas em leituras na web. Portanto você que aceitou meu desafio e conseguiu ler o artigo até este momento não irá votar errado. Acesse os links sugeridos pelo UOL (veja aqui) e estude seus candidatos. Boa eleição a todos.
“Somos todos muito ignorantes, mas nem todos ignoramos as mesmas coisas.”
Albert Einstein (1879-1955), cientista alemão naturalizado norte-americano
Tente ler tudo até o final para formar sua idéia e entenda a importância de concluir esta leitura.
Estamos em época de eleições, este ano a mais importante do País, onde elegeremos cargos importantes. Leio e vejo muitas informações na TV ou rádio sobre as eleições. Candidatos reclamando de outros candidatos, dizendo que virou palhaçada a candidatura de algumas personalidades que atuam como Comediantes (Tiririca, Moacir Franco e outros) Mulheres Fruta (Pera e Melão), jogadores de futebol (Marcelinho, Dinei, etc), pugilista como Adilson Maguila , cantores (KLB, Agnaldo Timóteo, Frank Aguiar, etc) e personalidades como Ronaldo Esper, Simony, Dhominy (ex-BBB) e muitos outros que me fogem a cabeça.
Mas o que me motivou a escrever este artigo não foi a intenção de fazer campanha para este ou aquele e sim para chamar a atenção a um comportamento humano desta nova geração que afetará a vida de todos nós.
Não sei se perceberam, mas para tudo hoje todos temos as respostas de forma rápida, afinal esta “pós geração” Y, já conhecida como Geração Z ou C de conteúdo, é uma geração que tem todas as informações instantâneas. Brinco em chamar de geração “Vono” basta colocar água quente e esta pronta a refeição. Esta é a turma que tem acesso ao Oráculo Google, onde tudo esta lá; todas as perguntas e respostas, as corretas e as absurdas. Esses dias numa pesquisa na web, vi uma pergunta. – Alguém sabe como é feito leite em pó? E um “santo” lhe respondeu via web. “Ora, é muito fácil, basta congelar o leite e depois ralar.” Impressionante. Como eu nunca havia pensado nisso??? Graças aos deuses do bom censo. Uma outra pessoa respondeu um processo mais real.
Observando esta geração C notei que é uma geração que pouco dialogo tem, as conversas são: eu falo, falo, falo, até terminar, pois se você me interromper, eu mal te escuto e volto a falar, falar e falar. Quando termino a outra pessoa faz o mesmo, porque todos nós temos uma idéia pronta, de uma leitura instantânea, superficial, isso quando a temos. Toda e qualquer dúvida podemos em poucos cliques sanar com uma breve leitura interpretativa, pois nem lemos tudo. Isso me lembra um frase de Alfonso X, o Sábio (1221-1284), rei de Castela e Leão, que diz “Os cântaros, quanto mais vazios, mais ruído fazem.”
Esta leitura superficial não ocorre somente por falta de tempo que os dias atuais nos forçam, nem tampouco pela preguiça ou desinteresse. Pois segundo o próprio Cosmo do Oráculo Wikipedia define preguiça sendo: “A preguiça pode ser interpretada também como aversão ao trabalho negligência, indolência, mandriice, morosidade, lentidão, pachorra, moleza, dentre outros.” E até mesmo com a versão do Wiki referente a religião nos diz que: “A Igreja Católica apresenta a preguiça como um dos sete pecados capitais, caracterizado pela pessoa que vive em estado de falta de capricho, de esmero, de empenho, em negligência, desleixo, morosidade, lentidão e moleza, de causa orgânica ou psíquica, que a leva à inatividade acentuada. Aversão ao trabalho, frequentemente associada ao ócio, vadiagem. Já o Interesse designa em psicologia uma disposição de juízo dirigida a uma ação ou atividade: assim as pessoas se diferenciam com relação a quais atividades são consideradas atrativas e quais não o são. Interesse se diferencia de motivo, uma vez que este se refere ao juízo das consequências da ação: as pessoas se diferenciam, por exemplo, com relação a quanto o sucesso ou o reconhecimento é importante para elas.
Não é por isso e sim pelo novo comportamento humano. Estamos trazendo de volta a pictografia desenvolvida no período paleolítico Superior, na qual os desenhos, de rabiscos feitos com os dedos na argila úmida, evoluíram para formas mais elaboradas, onde passaram a ser utilizadas as cores e a escala para representar grupos, bem como artifícios que davam a ilusão de movimento. Trazendo isso para a atualidade, quantas pessoas não vemos escrevendo em redes sociais coisas que mal entendemos, o chamado “internetês”? Tema este que já divide opiniões de muitos educadores. Seja por emoticos ou por abreviaturas (veja mais ).
Outro fato desta nova geração, na qual me incluo é a leitura em F.
Segundo a Revista Amanhã, um estudo realizado pela consultoria norte-americana Nielsen/Norman Group revela uma característica sobre o comportamento das pessoas que utilizam a internet. Trata-se do "padrão F", expressão criada para descrever o caminho que o olho humano costuma fazer durante a leitura de notícias e textos na web.
Primeiro, diz o estudo, o olhar do usuário percorre horizontalmente a parte superior da página. Depois, repete a ação um pouco mais embaixo. Finalmente, o olho faz um percurso vertical de cima para baixo.
Outra conclusão: normalmente, a pessoa movimenta os olhos com mais velocidade ao ler os textos na web do que ao lê-los em papel. Esse aspecto reforça o nome escolhido para o padrão de leitura na internet: "F" é para a inicial de fast [rápido]. Não por acaso, conclui a pesquisa, os internautas raramente concluem a leitura de um texto.
Para fazer o mapeamento, a Nielsen/Norman observou 232 internautas. Os resultados da pesquisa podem ter implicações na forma como são organizadas as páginas na internet. Segundo a consultoria, como as pessoas lêem de forma diferenciada na web, o responsável pelo conteúdo precisa escrever de forma diferente também. Uma das dicas da consultoria para atrair a atenção é usar palavras fortes no começo de cada um dos primeiros parágrafos – como forma de manter o internauta interessado por mais tempo. Outra medida é concentrar as informações mais relevantes nos primeiros dois parágrafos do texto
.
Veja o exemplo do mapa de rastreamento de usuário utilizando o eyetracking, visualizando 3 sites diferentes. As áreas de cor vermelha são as mais visualizadas. As áreas amarelas indicam exibições menores, seguido pelas áreas menos visto azul e as áreas cinzentas não atraem qualquer fixação ocular.
Agora podemos entender o quanto é difícil adquirir e assimilar um conteúdo por completo apenas em leituras na web. Portanto você que aceitou meu desafio e conseguiu ler o artigo até este momento não irá votar errado. Acesse os links sugeridos pelo UOL (veja aqui) e estude seus candidatos. Boa eleição a todos.
“Somos todos muito ignorantes, mas nem todos ignoramos as mesmas coisas.”
Albert Einstein (1879-1955), cientista alemão naturalizado norte-americano
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