O marketing viral tornou-se uma espécie de democratização do poder de exposição, seja de uma pessoa, produto ou serviço. Antigamente para se publicar um vídeo precisava ter uma emissora ou muito dinheiro para divulgar seus materiais. Hoje não. A tecnologia aliada a internet deu a todos o poder de broadcasting e com esse poder assim pulverizado foi possível descobrir talentos que de outra maneira não seriam revelados.
São principalmente nesses talentos antes obscuros que vemos as melhores ações de marketing viral. Veja o exemplo do programa "Britain's Got Talent". Tem muito dinheiro e tecnologia investidos no programa, e muita gente assiste pela TV em todo o mundo os calouros sendo premiados ou massacrados em público. Susan Boyle foi um desses calouros, porém o que fez dela uma sensação foi algo que estava muito além do poder de promoção do programa de TV. Foram os internautas, que publicaram o vídeo do programa no Youtube e os que assistiram e divulgaram o endereço para os amigos os responsáveis pelo poder viral da imagem de Susan Boyle.
Hoje qualquer mensagem com poder de conquistar cúmplices na sua divulgação possui o potencial de marketing viral. Cabe aos publicitários e agências saber como identificar esses elementos que despertam nas pessoas o desejo de levar a mensagem adiante, mas sempre lembrando que elas estarão sempre competindo com milhões de criativos espalhados pela rede, que podem sempre ter uma idéia melhor. E esses criativos sempre podem também transformar em marketing viral negativo uma mensagem produzida por alguma empresa se detectarem nela algo de manipulador. Quem passa a mensagem adiante, e a torna viral, não pode jamais ser subestimado.
Muita gente confunde marketing viral com spam ou com alguma forma de manipulação do público para fazer as pessoas trabalharem de graça para a agência emissora da mensagem. Alguém que oferece prêmios ou vantagens para quem passar uma mensagem adiante não entendeu o que é marketing viral. As pessoas vão criar o boca-a-boca quando acharem que o simples fato de passar uma mensagem adiante lhes traz satisfação ou até o prestígio de terem descoberto aquilo primeiro.
Uma mensagem pode se tornar viral quando evoca sentimentos nobres nas pessoas. Outra por fazer justamente o contrário, se reproduzindo através de uma rede de pessoas que adora lidar com sentimentos perversos. Em alguns casos é o humor o elemento que aciona o gatilho viral. É preciso entender também o tipo de público que você deseja atingir, pois de nada adianta criar um efeito viral que contaminará apenas um público que não seja o alvo principal de sua campanha.
O mais importante é fugir dos padrões encontrados na mídia convencional e, principalmente, não bater de frente justamente com o público que você pretende que seja o multiplicador de sua mensagem. Um grande jornal criou uma série de anúncios nos quais colocava em dúvida a idoneidade do que o leitor encontra nos blogs e os anúncios ganharam um caráter viral, sendo retransmitidos justamente pela mesma rede que esses anúncios criticava, os blogueiros. Obviamente eles multiplicaram a mensagem, mas sempre acompanhada de suas próprias críticas, criando um efeito negativo.
Quando entendemos que o marketing viral não acontece sem a ajuda das pessoas comuns, que hoje participam das redes de relacionamento, publicam seus vídeos no Youtube ou escrevem em blogs, fica evidente que antes de qualquer coisa precisamos conquistar a simpatia desse público, ou nossa imagem e marca corre o risco de ser rechaçada justamente por aqueles que ganham todos os dias um poder cada vez maior de formar opinião.
É importante sempre lembrar que existem dois tipos de ações, as promocionais, que tentam vender algo, e as institucionais, que apenas buscam a divulgação e fixação de uma marca ou imagem. Como o marketing viral é cheio de imprevistos, pode ser que uma ação promocional acabe gerando nenhum sucesso em vendas, mas traga um grande efeito de longo prazo em termos institucionais. De qualquer modo, o marketing viral não é algo que deve passar ao largo das decisões de promoção de qualquer empresa nos dias de hoje.
Eis um exemplo de Marketing Viral
Por que funciona: E se você fosse um caçador e tivesse que escolher entre matar um urso ou ser morto por ele?
Este vídeo da Tipp-Ex, uma marca europeia de líquido corretivo, leva a experiência "escolha seu estilo de aventura" a um nível totalmente novo com um vídeo inspirado em criações caseiras. Um produto da velha guarda destacando-se pela inovação na plataforma do YouTube.
http://www.youtube.com/watch?v=4ba1BqJ4S2M&feature=player_embedded
Texto baseado em artigo de Mario Persona, pofissional no qual admiro muito.
São principalmente nesses talentos antes obscuros que vemos as melhores ações de marketing viral. Veja o exemplo do programa "Britain's Got Talent". Tem muito dinheiro e tecnologia investidos no programa, e muita gente assiste pela TV em todo o mundo os calouros sendo premiados ou massacrados em público. Susan Boyle foi um desses calouros, porém o que fez dela uma sensação foi algo que estava muito além do poder de promoção do programa de TV. Foram os internautas, que publicaram o vídeo do programa no Youtube e os que assistiram e divulgaram o endereço para os amigos os responsáveis pelo poder viral da imagem de Susan Boyle.
Hoje qualquer mensagem com poder de conquistar cúmplices na sua divulgação possui o potencial de marketing viral. Cabe aos publicitários e agências saber como identificar esses elementos que despertam nas pessoas o desejo de levar a mensagem adiante, mas sempre lembrando que elas estarão sempre competindo com milhões de criativos espalhados pela rede, que podem sempre ter uma idéia melhor. E esses criativos sempre podem também transformar em marketing viral negativo uma mensagem produzida por alguma empresa se detectarem nela algo de manipulador. Quem passa a mensagem adiante, e a torna viral, não pode jamais ser subestimado.
Muita gente confunde marketing viral com spam ou com alguma forma de manipulação do público para fazer as pessoas trabalharem de graça para a agência emissora da mensagem. Alguém que oferece prêmios ou vantagens para quem passar uma mensagem adiante não entendeu o que é marketing viral. As pessoas vão criar o boca-a-boca quando acharem que o simples fato de passar uma mensagem adiante lhes traz satisfação ou até o prestígio de terem descoberto aquilo primeiro.
Uma mensagem pode se tornar viral quando evoca sentimentos nobres nas pessoas. Outra por fazer justamente o contrário, se reproduzindo através de uma rede de pessoas que adora lidar com sentimentos perversos. Em alguns casos é o humor o elemento que aciona o gatilho viral. É preciso entender também o tipo de público que você deseja atingir, pois de nada adianta criar um efeito viral que contaminará apenas um público que não seja o alvo principal de sua campanha.
O mais importante é fugir dos padrões encontrados na mídia convencional e, principalmente, não bater de frente justamente com o público que você pretende que seja o multiplicador de sua mensagem. Um grande jornal criou uma série de anúncios nos quais colocava em dúvida a idoneidade do que o leitor encontra nos blogs e os anúncios ganharam um caráter viral, sendo retransmitidos justamente pela mesma rede que esses anúncios criticava, os blogueiros. Obviamente eles multiplicaram a mensagem, mas sempre acompanhada de suas próprias críticas, criando um efeito negativo.
Quando entendemos que o marketing viral não acontece sem a ajuda das pessoas comuns, que hoje participam das redes de relacionamento, publicam seus vídeos no Youtube ou escrevem em blogs, fica evidente que antes de qualquer coisa precisamos conquistar a simpatia desse público, ou nossa imagem e marca corre o risco de ser rechaçada justamente por aqueles que ganham todos os dias um poder cada vez maior de formar opinião.
É importante sempre lembrar que existem dois tipos de ações, as promocionais, que tentam vender algo, e as institucionais, que apenas buscam a divulgação e fixação de uma marca ou imagem. Como o marketing viral é cheio de imprevistos, pode ser que uma ação promocional acabe gerando nenhum sucesso em vendas, mas traga um grande efeito de longo prazo em termos institucionais. De qualquer modo, o marketing viral não é algo que deve passar ao largo das decisões de promoção de qualquer empresa nos dias de hoje.
Eis um exemplo de Marketing Viral
Por que funciona: E se você fosse um caçador e tivesse que escolher entre matar um urso ou ser morto por ele?
Este vídeo da Tipp-Ex, uma marca europeia de líquido corretivo, leva a experiência "escolha seu estilo de aventura" a um nível totalmente novo com um vídeo inspirado em criações caseiras. Um produto da velha guarda destacando-se pela inovação na plataforma do YouTube.
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Texto baseado em artigo de Mario Persona, pofissional no qual admiro muito.
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