Desde o início da década 1990 a profissão de Consultor EmpresariaI teve um grande crescimento, devido a necessidade do mercado empresarial, tendo em vista as mudanças nos modelos de gestão (administração), as inovações tecnológicas e sobretudo a melhoria da qualidade de gestão exigida pelo consumidor e pela globalização.
Antigamente, a consultoria empresarial era utilizada nas aldeias ou pequenas cidades, nos convívios sociais, e geralmente eram os sábios julgados ser os mais experientes, os líderes que aconselhavam seu povo em diferentes assuntos. Antigamente não se usava os mesmos termos e conceitos que são utilizados hoje, mas com o mesmo intuito de buscar a melhor maneira de se administrar se não os negócios, a própria vida e o convívio social.
Hoje em dia, a consultoria é muito utilizada de maneira formal dentro das empresas. Os desafios empresariais estão cada vez maiores e mais graves. A perda do controle, a incessante busca pela redução de custos, as alterações em leis e regulamentações, a fragmentação das atividades, a busca pela qualidade contínua, a disputa por um mercado cada vez mais exigente são alguns exemplos das atuais dificuldades que comprovam a urgência do conhecimento dentro das organizações. Assim, muitas empresas buscam no ambiente externo esse conhecimento, para que possam, dentro da organização, ter uma visão mais crítica e ampla para auxiliá-las.
No nosso dia-a-dia, muitas são as vezes em que nós mesmos agimos como consultores ou buscamos algum consultor para nos ajudar com nossas dúvidas. No simples fato de pedir opinião sobre qual roupa usar, ou ainda dizer a alguém o que pensa sobre determinado assunto que diz respeito à sua vida, essas são maneiras informais de se ter consultoria no nosso cotidiano.
Muitas empresas fracassam no seu trajeto por exclusiva falta de conhecimentos e práticas adequadas de gestão empresarial. Mesmo que se tenha o conhecimento, muitas vezes não se consegue implementar as melhorias, porque tem a dificuldade de estabelecer a melhor maneira do como fazer na prática. A dificuldade de gestão empresarial torna-se ainda mais grave quando observamos os aspectos de gestão financeira. E não é para menos. Infelizmente, com raras exceções, quase a totalidade das pessoas não teve uma adequada educação, quer seja na família ou na escola, no que diz respeito à gestão financeira. Ela envolve conceitos, é racional e exata. Sem esses conhecimentos é dirigir a empresa na escuridão e portanto, sujeitos a acidentes de percurso.
A consultoria pode ter diversos objetivos, de acordo com o setor de atuação, mercado e empresa contratante. Como objetivos básicos específicos, a consultoria empresarial propõe:
Os fatores de desafios encontrados dentro de uma empresa são muito amplos. Em cada época da empresa se tem um fator que tem que ser resolvido com mais ou menos prioridade, mas geralmente esse mesmo fator está ligado a vários outros. Um se resolve, começa outro que está ligado ao primeiro e assim por diante.
Os gestores têm que estar sempre em constante acompanhamento com tudo o que acontece e ir adaptando a empresa de acordo com as exigências do momento. Porém, com a aceleração do mercado, a exigência de rapidez nas tomadas de decisão e principalmente as mudanças que o mercado exige. Constantemente a consultoria é uma ótima opção e acaba se tornando fundamental dentro da organização, a consultoria empresarial torna-se a solução de menor curto prazo e de melhor custo-benefício. Toda a experiência e o conhecimento do consultor são inseridos na empresa, em dose concentrada, de forma objetiva e eficaz, na medida certa.
Mas atenção, pois quando um trabalho se torna demasiadamente longo, essa consultoria torna-se onerosas e para a empresa é mais viável ter um funcionário fixo e mantê-lo informado sobre o mercado para executar as tarefas necessárias.
O fama da consultoria
O crescimento da atividade de consultoria, até por conta do novo método de trabalho home-office (teletrabalho) no qual o funcionário faz uso de horários flexíveis e trabalha de dentro de sua casa assim como a informalização de vivemos, criou uma verdadeira “moda” neste setor.
Hoje temos “consultores imobiliários” (ex-corretores de imóveis), “consultores financeiros” (ex-corretores de valores), “consultores de estética” (ex-vendedores de cosméticos), “consultores de moda” (ex-vendedores de roupa)..., enfim são tantos ex que essa onda provoca um certo descrédito no mercado e, quando você se apresenta como consultor, corre o risco de ouvir algum tipo de difamação a sua profissão.
Profissionais sem emprego também contribuem para abalar a imagem do consultor, principalmente daqueles que estão no início da carreira e ainda precisam se firmar no mercado. Várias destas pessoas “estão consultores” e acreditam que basta fazer cartões de visita na hora com modelos pré-montados e escolher um nome com a palavra “Consultor em ....” na linha abaixo, para serem realmente consultores.
O mercado percebe essa falta de passado e a ausência de comprometimento ou intenções quanto ao futuro deste profissional.
Os problemas principais que surgiram nestes últimos anos, como conseqüência da busca pelo enquadramento de mercado pelas empresas, e de numerosos profissionais disponíveis ao mercado sem preparo à consultoria são:
• Vulgarização da imagem do consultor.
• Visão preconceituosa e com reservas a respeito de consultores. (basta analisar as tirinhas do Dilbert e a quantidade de piadinhas sobre consultores).
• Atendimento de Qualidade ruim, pela falta de preparo metodológico e mercadológico, qualquer pessoa que conhece um pouco sobre determinado assunto torna-se consultor.
• Qualidade duvidosa dos trabalhos executados. (poucas aplicações comprovadas)
• Taxas-hora de consultorias baixas ou sem preocupação de consistência com valores de mercado.
Tenha cuidado para não passar essa imagem. Quando você estiver com um cliente, mesmo que esteja “fazendo um bico” ou pensando na eventualidade de voltar ao emprego ou ainda em dúvida sobre se vai realmente abraçar a carreira de consultor, tome cuidado para não demonstrar essa situação de transição. Um profissional sem passado, para quem inicia, até que é admissível, já que está começando na atividade.
A questão é não passar a imagem de que você só está nessa atividade por um curto período.
O cliente tem receio, com toda razão, de que você desista no meio do projeto, quando encontrar um emprego numa empresa. Há casos relatados, em que o cliente já havia pagado mais da metade do trabalho e o consultor abandonou o projeto no meio, de um dia para o outro, imagine como um outro consultor é visto por esta empresa?
Criando e cuidando de sua imagem como consultor
Uma das primeiras preocupações dos consultores, e talvez a principal, é sobre como vender trabalhos de consultoria. Esta preocupação é ainda maior para quem está no início da carreira, quando sua imagem como consultor de empresas ainda está sendo construída, ou ainda nem bem “decolou”....
O princípio número um é: Não venda consultoria, seja procurado e comprado!
Isto significa que o profissional deve criar e manter constantemente uma imagem de credibilidade e competência, de tal forma que o mercado é que vai procurá-lo, e não o consultor que procura o mercado. Lembre-se: as horas dedicadas para “se vender”, na maioria dos casos não são pagas por ninguém, além do próprio consultor, sendo este um custo com o qual o consultor acaba arcando, às vezes sem perceber. Caso esta venda não aconteça, estas horas foram perdidas. Esse não é o caso de horas dedicadas ao seu marketing pessoal, cujo resultado tem duração e efeitos de longo prazo.
Faça seu marketing Pessoal: Marketing Pessoal hoje, é a ferramenta mais eficiente de fazer com que seus pensamentos e atitudes, sua apresentação e comunicação, trabalhem a ser favor no ambiente profissional. Além desses detalhes o cuidado com a ética e a capacidade de liderar, a habilidade de se auto-motivar e de motivar as pessoas a sua volta, também fazem parte do Marketing Pessoal.
Aquele profissional que não estiver organizado e preparado psicologicamente para atuar como consultor pode chegar a um momento em que esse despreparo o incomode a ponto de influenciar mal a simples execução da sua função. Neste caso de nada valeu todo seu estudo e preparo técnico, pois não conseguirá produzir de maneira satisfatória.
Bibliografia
Antigamente, a consultoria empresarial era utilizada nas aldeias ou pequenas cidades, nos convívios sociais, e geralmente eram os sábios julgados ser os mais experientes, os líderes que aconselhavam seu povo em diferentes assuntos. Antigamente não se usava os mesmos termos e conceitos que são utilizados hoje, mas com o mesmo intuito de buscar a melhor maneira de se administrar se não os negócios, a própria vida e o convívio social.
Hoje em dia, a consultoria é muito utilizada de maneira formal dentro das empresas. Os desafios empresariais estão cada vez maiores e mais graves. A perda do controle, a incessante busca pela redução de custos, as alterações em leis e regulamentações, a fragmentação das atividades, a busca pela qualidade contínua, a disputa por um mercado cada vez mais exigente são alguns exemplos das atuais dificuldades que comprovam a urgência do conhecimento dentro das organizações. Assim, muitas empresas buscam no ambiente externo esse conhecimento, para que possam, dentro da organização, ter uma visão mais crítica e ampla para auxiliá-las.
No nosso dia-a-dia, muitas são as vezes em que nós mesmos agimos como consultores ou buscamos algum consultor para nos ajudar com nossas dúvidas. No simples fato de pedir opinião sobre qual roupa usar, ou ainda dizer a alguém o que pensa sobre determinado assunto que diz respeito à sua vida, essas são maneiras informais de se ter consultoria no nosso cotidiano.
Muitas empresas fracassam no seu trajeto por exclusiva falta de conhecimentos e práticas adequadas de gestão empresarial. Mesmo que se tenha o conhecimento, muitas vezes não se consegue implementar as melhorias, porque tem a dificuldade de estabelecer a melhor maneira do como fazer na prática. A dificuldade de gestão empresarial torna-se ainda mais grave quando observamos os aspectos de gestão financeira. E não é para menos. Infelizmente, com raras exceções, quase a totalidade das pessoas não teve uma adequada educação, quer seja na família ou na escola, no que diz respeito à gestão financeira. Ela envolve conceitos, é racional e exata. Sem esses conhecimentos é dirigir a empresa na escuridão e portanto, sujeitos a acidentes de percurso.
A consultoria pode ter diversos objetivos, de acordo com o setor de atuação, mercado e empresa contratante. Como objetivos básicos específicos, a consultoria empresarial propõe:
- elaborar um diagnóstico das áreas funcionais da empresa em questão;
- identificar seus pontos fortes e pontos fracos;
- identificar suas ameaças e oportunidades;
- propor soluções e mudanças específicas para as áreas julgadas mais necessitadas após a análise.
Os fatores de desafios encontrados dentro de uma empresa são muito amplos. Em cada época da empresa se tem um fator que tem que ser resolvido com mais ou menos prioridade, mas geralmente esse mesmo fator está ligado a vários outros. Um se resolve, começa outro que está ligado ao primeiro e assim por diante.
Os gestores têm que estar sempre em constante acompanhamento com tudo o que acontece e ir adaptando a empresa de acordo com as exigências do momento. Porém, com a aceleração do mercado, a exigência de rapidez nas tomadas de decisão e principalmente as mudanças que o mercado exige. Constantemente a consultoria é uma ótima opção e acaba se tornando fundamental dentro da organização, a consultoria empresarial torna-se a solução de menor curto prazo e de melhor custo-benefício. Toda a experiência e o conhecimento do consultor são inseridos na empresa, em dose concentrada, de forma objetiva e eficaz, na medida certa.
Mas atenção, pois quando um trabalho se torna demasiadamente longo, essa consultoria torna-se onerosas e para a empresa é mais viável ter um funcionário fixo e mantê-lo informado sobre o mercado para executar as tarefas necessárias.
O fama da consultoria
O crescimento da atividade de consultoria, até por conta do novo método de trabalho home-office (teletrabalho) no qual o funcionário faz uso de horários flexíveis e trabalha de dentro de sua casa assim como a informalização de vivemos, criou uma verdadeira “moda” neste setor.
Hoje temos “consultores imobiliários” (ex-corretores de imóveis), “consultores financeiros” (ex-corretores de valores), “consultores de estética” (ex-vendedores de cosméticos), “consultores de moda” (ex-vendedores de roupa)..., enfim são tantos ex que essa onda provoca um certo descrédito no mercado e, quando você se apresenta como consultor, corre o risco de ouvir algum tipo de difamação a sua profissão.
Profissionais sem emprego também contribuem para abalar a imagem do consultor, principalmente daqueles que estão no início da carreira e ainda precisam se firmar no mercado. Várias destas pessoas “estão consultores” e acreditam que basta fazer cartões de visita na hora com modelos pré-montados e escolher um nome com a palavra “Consultor em ....” na linha abaixo, para serem realmente consultores.
O mercado percebe essa falta de passado e a ausência de comprometimento ou intenções quanto ao futuro deste profissional.
Os problemas principais que surgiram nestes últimos anos, como conseqüência da busca pelo enquadramento de mercado pelas empresas, e de numerosos profissionais disponíveis ao mercado sem preparo à consultoria são:
• Vulgarização da imagem do consultor.
• Visão preconceituosa e com reservas a respeito de consultores. (basta analisar as tirinhas do Dilbert e a quantidade de piadinhas sobre consultores).
• Atendimento de Qualidade ruim, pela falta de preparo metodológico e mercadológico, qualquer pessoa que conhece um pouco sobre determinado assunto torna-se consultor.
• Qualidade duvidosa dos trabalhos executados. (poucas aplicações comprovadas)
• Taxas-hora de consultorias baixas ou sem preocupação de consistência com valores de mercado.
Tenha cuidado para não passar essa imagem. Quando você estiver com um cliente, mesmo que esteja “fazendo um bico” ou pensando na eventualidade de voltar ao emprego ou ainda em dúvida sobre se vai realmente abraçar a carreira de consultor, tome cuidado para não demonstrar essa situação de transição. Um profissional sem passado, para quem inicia, até que é admissível, já que está começando na atividade.
A questão é não passar a imagem de que você só está nessa atividade por um curto período.
O cliente tem receio, com toda razão, de que você desista no meio do projeto, quando encontrar um emprego numa empresa. Há casos relatados, em que o cliente já havia pagado mais da metade do trabalho e o consultor abandonou o projeto no meio, de um dia para o outro, imagine como um outro consultor é visto por esta empresa?
Criando e cuidando de sua imagem como consultor
Uma das primeiras preocupações dos consultores, e talvez a principal, é sobre como vender trabalhos de consultoria. Esta preocupação é ainda maior para quem está no início da carreira, quando sua imagem como consultor de empresas ainda está sendo construída, ou ainda nem bem “decolou”....
O princípio número um é: Não venda consultoria, seja procurado e comprado!
Isto significa que o profissional deve criar e manter constantemente uma imagem de credibilidade e competência, de tal forma que o mercado é que vai procurá-lo, e não o consultor que procura o mercado. Lembre-se: as horas dedicadas para “se vender”, na maioria dos casos não são pagas por ninguém, além do próprio consultor, sendo este um custo com o qual o consultor acaba arcando, às vezes sem perceber. Caso esta venda não aconteça, estas horas foram perdidas. Esse não é o caso de horas dedicadas ao seu marketing pessoal, cujo resultado tem duração e efeitos de longo prazo.
Faça seu marketing Pessoal: Marketing Pessoal hoje, é a ferramenta mais eficiente de fazer com que seus pensamentos e atitudes, sua apresentação e comunicação, trabalhem a ser favor no ambiente profissional. Além desses detalhes o cuidado com a ética e a capacidade de liderar, a habilidade de se auto-motivar e de motivar as pessoas a sua volta, também fazem parte do Marketing Pessoal.
Aquele profissional que não estiver organizado e preparado psicologicamente para atuar como consultor pode chegar a um momento em que esse despreparo o incomode a ponto de influenciar mal a simples execução da sua função. Neste caso de nada valeu todo seu estudo e preparo técnico, pois não conseguirá produzir de maneira satisfatória.
Bibliografia
- "Consultoria: O que fazer, como vender"
- Dominando consultoria - Keith Merron - M.Books do Brasil
- Manual de Consultoria Empresarial: Conceitos, Metodologia, Práticas - DJALMA DE PINHO
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