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Seis razões pelas quais líderes falham

Quero aqui apenas replicar algumas dicas nas quais li esta semana relacionada a falha de líderes, espero que possa ajudar aos colegas que aqui frequentam.

1. Falta ou falhas graves de processo – Tão ruim como não ter um processo claro e definido em sua cabeça é copiar o que deu certo para outros líderes em outros setores, sem adaptar para sua realidade. Sim, certos fatores, como retorno sobre investimento, medidas para medir e diminuir índice de absenteísmo/turnover e outros são fixos – mas existem dezenas de outras coisas que são inerentes à sua realidade. Você não pode jogar os prazos com os quais trabalham os engenheiros do departamento de pesquisa para a equipe de vendas, por exemplo. Saiba o que você faz, como faz e como medir e controlar essa eficiência.

2. Não observar o que é importante – Atribui-se ao Barão de Itararé a constatação de que estatísticas são como biquínis: mostram tudo, menos o que importa. No campo empresarial, isso equivale a saber quais insumos entram na sua equipe, qual resultado sai e desconhecer como a equipe faz o trabalho. Atenção: isso não tem nada a ver com microgerenciar, com vigiar cada movimento e respiração de seus funcionários. Tem a ver, sim, com estabelecer certas regras e guias e ter certeza de que todos as cumpram. Defina claramente os limites éticos, de qualidade e responsabilidades individuais, como verificar se eles estão sendo cumpridos ou quando se está muito perto de cruzar a linha e como voltar aos padrões necessários sem que o líder tenha que, necessariamente, se envolver.

3. Falta de iniciativa – O engraçado desse erro é que é algo que muitas das pessoas que se dizem líderes exigem de sua equipe, mas não o exercitam por si mesmos. Todos conhecemos um ou outro caso de gerentes que se transformam em simples mensageiros: levam as notícias de sua equipe para a diretoria, e vice-versa. Ora, se é isso que interessa para a diretoria, eles não precisam de um profissional nesse cargo. Um simples ramal telefônico resolve o problema. Líderes têm a obrigação de demonstrar, em seu dia-a-dia, o tipo de iniciativa que exigem de sua equipe. Ousar, fazer diferente, perguntar-se “e se” com freqüência.

4. Falta de treinamento – Novamente, caímos na questão do que se exige para os outros, mas não o fazemos. Certo, queremos que nosso pessoal vá a treinamentos, cursos, seminários, mas relutamos em fazer o mesmo. Quando foi a última vez que você viu um gerente chegar à sua equipe, livro debaixo do braço, e dividir com eles algo que aprendeu, algo que quer implantar? Ninguém, em uma empresa, pode se dar ao luxo de parar de se desenvolver constantemente. Não importa o cargo onde esteja.

5. Promover e recrutar de maneira errada – Diga-se o que se disser das pessoas, elas não são ignorantes do ambiente nem da própria condição. Sabem muito bem identificar um líder justo, que recruta, contrata e promove pessoas de acordo com regras claras e justas. Ao mesmo tempo, recusam-se a dar qualquer apoio a quem usa o poder para auxiliar ou prejudicar pessoas que não merecem. Se você deseja continuar com uma equipe unida, que trabalhe na mesma direção que você, seja absolutamente claro e transparente nesses assuntos.

6. Tarefas administrativas demais – O líder só pode passar determinado período do dia ocupado com o tático, com o operacional. É fundamental que também se preocupe com o estratégico. Com parcerias. Com o olhar um pouco mais à frente. Com o decidir para onde sua equipe e empresa irão. Com o desenvolver maneiras para evitar que certos erros e problemas voltem a ocorrer. A desculpa está na ponta da língua: “Mas comigo é diferente, eu não posso fazer isso porque...” Por que o quê? Há alguns motivos claros se você não consegue se desvencilhar das atividades burocráticas ou cotidianas: ou não sabe delegar corretamente, ou não confia na sua equipe, ou está com falta de pessoal/pessoal nas funções erradas. Comprometa-se agora a deixar um espaço livre na sua agenda para pensar estrategicamente. Considere isso uma tarefa de máxima importância. Isso irá lhe obrigar a encontrar um jeito de realizar suas tarefas mais operacionais, ou seja, a delegar.
Bons Negócios e boa gestão.

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